sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tiquinho pode ser ausência para jogo decisivo



O atacante Tiquinho artilheiro da equipe com 12 gols e vice-artilheiro 2007 pode ser desfalque para o jogo decisivo contra a Portuguesa de Desportos. O Atacante não jogou as partidas contra o Corinthians e Bragantino e ainda não sabe se enfrenta a lusa. O atacante ainda espera uma liberação para que possa entrar em campo no próximo dia 08/11.
A equipe vem se preparando para o difícil compromisso contra a Portuguesa, sabemos que é um adversário com muitos talentos individuais e jogadores com muita experiência e que na hora de decidir isso pesa muito e esses fatores dão a Portuguesa a condição de favorito para essa partida.
Temos treino marcado para hoje ás 20h30 na Cantareira.
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Prof. Ms. Vagner Nascimento
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Trabalho físico com goleiros deve ser diferenciado

Atletas precisam conciliar exercícios mentais durante as atividades físicas

Autor: Equipe Cidade do Futebol


Os goleiros são as figuras mais diferenciadas dentro de um time de futebol. São os únicos que possuem uma área própria, que podem pegar a bola com as mãos durante o jogo e são aqueles que também "nunca podem falhar". Dizem até, no jargão popular do futebol, que onde eles pisam não nasce grama. Por todos esses aspectos é evidente que o treinamento físico desses atletas também precisa de atenção especial.
Os goleiros não precisam da explosão muscular como um atacante, ou um lateral precisam, não usará a força como um zagueiro ou um volante e nem precisa usar a "cabeça" como um meia armador.
O treinamento deste profissional precisa observar alguns itens básicos: agilidade, reflexo, velocidade e impulsão. Até por isso, os preparadores físicos precisam ter uma série diferenciada para os atletas.
É importante que os preparadores tenham em mente que os exercícios realizados pelos goleiros devem ser sempre feitos com velocidade e com mudanças de séries constantes, para treinar a agilidade e rapidez de raciocínio.
O futebol também é caracterizado pela realização de esforços de alta intensidade e curta duração, intercalados com outros de menor intensidade e duração variada. Isso é ainda mais sentido pelos goleiros.
Esses profissionais também necessitam de um trabalho físico diferenciado nos membros superiores. Os exercícios devem conciliar o fortalecimento muscular sem a perda de agilidade.
Mas segundo o treinador psicofísico José Rubens D´Elia, mais importante do que o trabalho físico para os goleiros, são os exercícios mentais. Em algumas partidas, o camisa um da equipe pode passar 20, 30, ou até mais minutos sem participar do jogo e ser decisivo no lance seguinte. Por isso ele não pode perder o foco em nenhum momento.
"Os aspectos físicos são importantes para um goleiro, porque ele é um atleta e precisa resistir bem às ações que será submetido na partida. Mas os preparadores físicos e de goleiros precisam concentrar boa parte de seu treinamento ao aspecto mental. Um bom goleiro é aquele que está sempre concentrado no jogo. Mesmo nas partidas que ele participa pouco", explica D´Elia.
O especialista afirma que em toda atividade, o preparador deve exigir que o atleta esteja concentrado."
O goleiro deve metalizar todas as ações do treinamento. Mesmo nos exercícios que exigem rapidez e agilidade, o preparador tem que cobrar total empenho e concentração. Isso será importante para que ele não desvie o foco em uma partida com poucos chutes para o gol", afirma Rubens D´Elia.
Bibliografia
LOPES, João Batista. Treinamento de Goleiro. Editora Ícone, 1999BARROS, Turibio Leite & GUERRA, Isabela. Ciência do Futebol. Editora Manole, 2004.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

AABB / DOM BOSCO joga mal e deixa o campeonato completamente aberto


É não jogamos bem e a equipe do Bragantino soube aproveitar nossas falhas de merecerão a vitória. O campeonato realmente está muito equilibrado e na próxima rodada, temos 4 decisões. Vamos levantar o astral da equipe e colocar muita vibração e determinação ingredientes que faltaram nessa partida.
Sabemos que a equipe da Portuguesa é uma das favoritas ao titulo e dispõe de grandes jogadores em seu elenco, vai ser uma decisão antecipada.
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Prof. MS. Vagner Nascimento
www.play10.com.br
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

AABB / Dom Bosco joga mal e empata com Pinda

A AABB/DOM BOSCO não se encontra na partida e deixa escapar 3 pontos importantíssimo rumo a classificação para a tão sonhada semi-final do Paulistão



A equipe de Pinda veio com tudo para conquistar a vitória e seguir viva na competição. Nossa equipe não soube aproveitar o nervosismo da equipe do interior e tirar proveito disso. Poderíamos ter saído do jogo com um pé na classificação, mais futebol é assim mesmo, quem não faz toma.


Agora temos um difícil jogo frente à equipe do Corinthians é um concorrente direto a classificação e não podemos vacilar. O campeonato voltou a ficar aberto, todas as equipes ainda sonham com a classificação, por isso colocamos um sinal de atenção total.

Bom, temos 2 semanas para treinar firme até nosso próximo compromisso e quem sabe mudar a historia do último jogo.

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Prof. Ms. Vagner Nascimento

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

AABB/ Dom Bosco finaliza sua preparação para pegar a equipe de Pinda

O confronto na 1ª fase entre as 2 equipes terminou com o placar de 3 á 3 foi um jogo muito equilibrado onde qualquer equipe poderia ter saído com a vitória.










Sabemos da dificuldade que o adversário vai oferecer, pois para a equipe de Pinda é um jogo de vida ou morte, uma derrota significa a desclassificação da equipe do interior. Portanto treinamos muito e estamos preparados para mais um grande desafio dentro desse campeonato que está totalmente indefinido. Assistir um vídeo da equipe de Pinda e amanhã vou assistir um outro, a fim de definir a melhor forma de jogar.

Para esse jogo temos a volta do Kiko que cumpriu suspensão contra o Guarujá e a do artilheiro Tiquinho que vem apresentando um bom futebol.


O Ronaldo que se recupera de contusão ainda é dúvida para essa partida. O campeonato é muito longo e depois de 5 / 6 meses de campeonato as contusões começam a aparecer, por isso, que uma competição como essa precisa ter um elenco grande e de qualidade para suprir todas essas ausências.
É uma satisfação enorme poder depois de alguns anos de trabalho e dedicação, perceber que valeu a pena ter apostado nos jogadores certos e em uma filosofia correta. Eu só tenho a agradecer a todos os jogadores por ter acreditado em mim e no trabalho. Mas é o que sempre digo “quem trabalha é merecedor de conquistas”.
Aqui todos trabalham nossa diretoria também já está trabalhando pesado para 2009, a fim de melhorar nossa estrutura e os investimentos na equipe.
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Prof. Ms. Vagner Nascimento
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O papel da inteligência tática no combate ao êxodo

Entendimento de esquema pode facilitar a reação das equipes às saídas de atletas

Autor: Guilherme Costa


Somente em 2007, 1085 jogadores deixaram o futebol brasileiro. Muitas dessas transferências destruíram o esquema tático montado pelas equipes durante a temporada. Mas o efeito das negociações poderia ser bem menos contundente se os jogadores brasileiros tivessem uma visão mais apurada da formação de suas equipes.
"Às vezes você perde uma peça e acaba tendo de repensar toda a maneira de o time jogar. Isso não aconteceria se os jogadores soubessem se adaptar a diferentes situações", comenta o treinador Ney Franco.
A possibilidade de perder atletas durante a temporada e a dificuldade de adaptação dos jogadores que ficam no Brasil criou um desafio extra aos treinadores na hora de estruturar a programação das equipes profissionais de futebol.
"Hoje em dia está claro que o planejamento é um diferencial importante no futebol. Mas você passa o mês de dezembro inteiro planejando a temporada seguinte, o mercado europeu abre no dia 1º de janeiro e você perde alguns atletas fundamentais na sua estratégia. Então, você precisa sempre trabalhar para ter alternativas dentro do próprio elenco", completa Franco.
Outro fator que expõe a necessidade de uma adaptação mais rápida ao jogo é a quantidade de jogadores que retornam ao país - foram 489 apenas em 2007. Esses atletas muitas vezes chegam despreparados para desempenhar funções no sistema das equipes brasileiras e demandam muito trabalho de adaptação.
"Captar o jogador adequado às suas necessidades é um processo complicado, que exige um trabalho de observação do técnico e não se encerra no momento da contratação. É preciso ajudar o jogador depois a se ajustar no perfil da equipe", explica o técnico Mano Menezes.
Diante de tantas exigências diferentes e pouco tempo para realizar essa transição dos jogadores, o trabalho dos técnicos de futebol requer um perfil mais atento e aberto a novas perspectivas.
"Você precisa estar pronto a se adaptar. Isso é fundamental para o treinador no atual cenário do futebol brasileiro. Os nossos clubes não têm condições de concorrer com nenhum mercado do exterior - nem mesmo os que têm menos tradição. Assim, é natural que as equipes usem mais garotos e atletas menos preparados, e eles passam por momentos de oscilação. Você precisa ter criatividade para superar isso", avalia Menezes.

O mito da periodização no futebol profissional

Esclarecendo a nossa modalidade

Autor: Wladimir Braga*


Conhecendo os vários modelos de periodização do treinamento esportivo, além do nosso calendário nacional de futebol, podemos afirmar que:
Não existe pico de rendimento nesta modalidade com jogos e exigência de resultados por toda temporada;
Nenhum modelo de periodização se aplica ao futebol profissional;
É um equivoco pensar na pré-temporada (que normalmente e de 15 a 20 dias) como um fator determinante de performance para uma temporada de 10 a 11 meses;
É enganoso pensar em “base aeróbia” a partir do momento que não existe modelo de periodização aplicável ao futebol.
O futebol é caracterizado como uma modalidade de exigência física variável e tomada de decisão. Cada jogo possui uma exigência diferente de acordo com o modelo de jogo de cada equipe, além da capacidade de cada atleta em entender o jogo e cumprir sua função tática. Deste modo não podemos isolar os componentes de treinamento sem considerar a natureza do jogo de futebol.
“Esporte físico é Atletismo, Esporte técnico é Ginástica Olímpica, futebol é um Esporte tático”.
Assim, o que deve nortear a periodização desta modalidade é o componente tático.
A velocidade no futebol é desenvolvida mediante situações de jogo em que a tomada de decisão e exigida em curtíssimo espaço de tempo como nos treinamentos de superioridade numérica com tempo para finalizar, por exemplo. Ou seja, o atleta que é lento “fisicamente” pode melhorar sua performance desenvolvendo sua percepção e tomada de decisão.
A resistência no futebol, desenvolvida principalmente em forma de jogo, é aprimorada de acordo com a assimilação do modelo de jogo e de cada variável dependente deste modelo que rege as ações táticas da equipe.
A força no futebol, sem dúvida é a única capacidade treinável de forma pura, pois é justamente dela que melhoramos a capacidade de aceleração além de impulsão, potência de chute além de prevenir lesão. Contudo é fundamental a transferência deste estimulo nos treinamentos em forma de jogo.
Se fizermos uma análise de um microciclo tradicional com um jogo no final de semana, chegaremos à conclusão que a estrutura de periodização e bem parecida em todos os momentos da temporada. O que precisamos saber é como organizar os conteúdos para não desperdiçar o tempo com atividades irrelevantes para o rendimento coletivo que é o que interessa.
O aspecto decisivo então passa a ser a mobilização do grupo para o trabalho (grupo motivado sempre treina melhor), além da capacidade de organizar os treinos de maneira a recuperar não apenas fisicamente, mas também cognitivamente os atletas para alto desempenho a fim de cumpram cada função tática com eficiência.
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* Wladimir Braga é preparador físico do Clube Atlético Mineiro e membro do GEAF
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